Senna para sempre

Depois de 1º de maio de 1994, as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas. Mais do que 41 vitórias, 65 pole positions e três campeonatos mundiais, Ayrton Senna nos deixou o legado sincero de um homem que lutou pelos seus sonhos com garra e honrou a sua pátria com muito amor, além de uma saudade eterna. Há 30 anos, muitos acompanhavam ao vivo aquela que foi a sua última corrida de Fórmula 1.

O GP do Brasil de 1991 é considerado histórico por alguns motivos, como o fato de ter marcado a primeira vitória de Senna em seu país. Mas houve ainda os problemas com o câmbio. "Todo mundo estranhou quando ele parou na reta oposta (...) ele estava completamente exausto, tomado por dores, porque percorreu as últimas voltas da corrida, as últimas sete voltas daquela corrida, apenas com a sexta marcha do carro", relembra, em depoimento exclusivo, o jornalista Fábio Seixas, que estava em Interlagos nesse dia inesquecível.

Desde criança, Ayrton Senna já tinha o sonho de ser piloto. Além do sucesso da sua trajetória e da lenda que se tornou na Fórmula 1, o tricampeão também teve uma vida bastante em evidência fora das pistas, principalmente quando se relacionou com nomes como Xuxa e Adriane Galisteu. E, mais do que histórias que marcaram a vida das pessoas com quem se relacionou, Senna deixou um legado. Mesmo diante de gerações que nunca o viram correr, trinta anos depois de sua morte, ele se mantém presente na revolução da segurança da Fórmula 1, na educação do país com a atuação do Instituto Ayrton Senna e na influência e inspiração de um ídolo para pilotos do mundo todo.